Em um dos shows mais desajeitados do Rock in Rio, a banda Journey subiu ao Palco Mundo e deixou muitos fãs constrangidos com a performance. Sob o comando de Arnel Pineda, cuja voz não estava em seus melhores dias, o grupo tentou energizar um público que permaneceu estático a maior parte do tempo. Apesar de pequenas tentativas de conexão, como gestos e bandeiras, o show esbarrou na falta de sintonia e problemas de som, tornando essa apresentação memorável por razões não tão positivas.
Uma Noite Desconcertante no Rock in Rio com Journey
A Atmosfera do Show
Em uma noite que prometia ser memorável, o Palco Mundo do Rock in Rio testemunhou uma das apresentações mais atípicas desta edição do festival. Journey, uma banda que carrega um legado de décadas, subiu ao palco com a difícil missão de encantar um público diversificado e ansioso por nostalgia. No entanto, o que se viu foi um cenário bem diferente.
Reação do Público
Desde o início do show, a reação do público foi surpreendentemente estática. Exceto pelos hits “Don’t Stop Believin'” e “Anyway You Want It”, as outras músicas do setlist não conseguiram animar os presentes. A maioria das pessoas permaneceu imóvel, com poucos momentos de aplausos ou o acender de celulares para capturar a cena. Conversas paralelas eram mais frequentes do que o canto em uníssono das letras das músicas.
Problemas Técnicos e Performance Vocal
O início do espetáculo foi marcado por problemas de som, que começou muito baixo, levando o vocalista Arnel Pineda a questionar se o público conseguia ouvir bem os instrumentos. Com o passar do tempo, o volume aumentou, mas a qualidade do som deteriorou, tornando-se excessivamente alto e distorcido.
A performance vocal de Arnel Pineda também deixou a desejar. Com uma voz que oscilava entre o desafinado e o estridente, ele não conseguiu capturar a essência das canções que outrora foram imortalizadas por Steve Perry, o icônico ex-vocalista da banda. Essa situação só reforçou a sensação de desconforto entre os espectadores.
Momentos de Carisma
Apesar dos desafios, não faltaram esforços para conectar com o público. Arnel Pineda, em um gesto de simpatia, chegou a erguer uma bandeira do Brasil com o símbolo do Cruzeiro, tentando criar um laço com os fãs brasileiros. Da mesma forma, Jonathan Cain, o tecladista, mostrou seu apoio ao esporte nacional vestindo uma camiseta da seleção brasileira de futebol.
Intrigas Internas
Fora dos palcos, os membros da banda não escondem as tensões existentes. Neal Schon, o guitarrista, e Jonathan Cain têm uma relação conturbada, com disputas legais marcando os últimos anos. No entanto, durante o show, ambos mantiveram as aparências e evitaram qualquer manifestação pública das desavenças.
Comparação com Outras Performances
Em contraste com a performance de Journey, outros artistas conseguiram superar adversidades e deixar uma marca positiva no festival. O show de Evanescence, por exemplo, foi marcado pela superação de problemas técnicos, enquanto Matuê trouxe um novo álbum que agitou o público.
Perguntas frequentes
Por que o show do Journey no Rock in Rio 2024 foi considerado decepcionante?
Espectadores acharam a apresentação sem graça. O vocalista Arnel Pineda cantou desafinado e o som estava ruim.
Qual foi a reação do público durante o show do Journey?
A maioria do público ficou parada, só batendo palmas ou filmando às vezes. Poucos cantavam junto.
Qual música do Journey animou o público no Rock in Rio?
As músicas “Don’t Stop Believin'” e “Anyway You Want It” foram as únicas que conseguiram animar um pouco o público.
O que aconteceu com o som durante o show do Journey?
O som começou muito baixo. Depois, ficou alto demais e estourado, o que incomodou quem estava assistindo.
Houve algum momento positivo no show do Journey?
Sim. Arnel Pineda mostrou simpatia ao pegar uma bandeira do Brasil e o tecladista Jonathan Cain usou uma camiseta da seleção brasileira.